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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) reuniu, nesta segunda-feira (29), representantes de clínicas veterinárias privadas e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Rio Preto da Eva para discutir estratégias no enfrentamento à esporotricose. A reunião virtual teve como foco a importância da notificação de casos suspeitos ou confirmados da doença em animais.
Durante o encontro, a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressaltou que o trabalho conjunto entre os setores público e privado é essencial para conter a propagação da doença. “A notificação dos casos de esporotricose é fundamental para mapear a ocorrência da doença e adotar estratégias de enfrentamento. Essa integração com as clínicas veterinárias privadas é um passo importante para proteger a saúde animal e humana”, afirmou.
O médico-veterinário da FVS-RCP, Deugles Cardoso, enfatizou o papel dos profissionais da medicina veterinária no controle da esporotricose, destacando que o diagnóstico precoce e o manejo correto dos casos são cruciais para conter a disseminação. “Cada veterinário tem responsabilidade no diagnóstico precoce da esporotricose e no manejo adequado dos casos. Essa atuação é decisiva para evitar a disseminação da doença e proteger tanto a saúde animal quanto a humana”, destacou.
A gerente de Zoonoses da FVS-RCP, Érica Chagas, complementou que os exames laboratoriais devem ser feitos exclusivamente pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen/FVS-RCP). “Além do diagnóstico preciso, é necessário integrar os serviços para que o enfrentamento da esporotricose vá além do setor saúde, envolvendo uma rede de proteção que assegure respostas mais efetivas”, enfatizou.
Ronnie Bonete, gerente municipal de Zoonoses de Rio Preto da Eva, também participou da reunião e reforçou a necessidade de fortalecer essa articulação entre os serviços públicos e as clínicas da cidade. “Essa integração é fundamental para agilizar a identificação de casos, garantir o encaminhamento adequado dos animais e ampliar as ações de vigilância em saúde”, disse.
A FVS-RCP ressalta que todos os casos suspeitos ou confirmados de esporotricose devem ser informados à vigilância epidemiológica, o que permite acelerar os processos de investigação, diagnóstico e controle da doença no estado.
Com informações da Assessoria de Comunicação*
Da redação, Victoria Medeiros
Foto: Maíra Pessoa / FVS-RCP
